Cinquenta minutos.
No reino das ideias e nas vastas extensões da criatividade, existe um meio, uma ponte entre o visto e o invisto, o conhecido e o misterioso. A física, a astrofísica e a religião surfaM nesse meio . A astrofísica se diverte nisso. A religião radicaliza e a física tenta capturar a essência, se essência existe. Este meio, nem totalmente compreendido nem totalmente indescritível, serve como um canal para os sussurros do universo, traduzindo a linguagem etérea da inspiração em expressões tangíveis de arte, ciência e sabedoria. Misturar tudo isso significa liberdade. É dentro deste espaço sagrado que a alma (se alma existe) que você, eu e nós encontramos nossa voz, e o coração, seu ritmo. Aqui, em meio ao fluxo de imaginação e realidade, descubro verdades escondidas à vista de todos, tecendo fios do abstrato no tecido de nossa existência. No tecido do tempo, deformado e incompleto. O meio não é apenas uma ferramenta, mas um parceiro na exploração, uma tela que contém não apenas os traços do presente, mas também os ecos da eternidade. E você ai né? Feliz? Envolver-se com isso é dançar, tocar, esculpir, pintar com o infinito, moldar o intangível em formas que agitam a alma, desafiam a mente e elevam o espírito. Se for pra ser professor que seja assim. Questiono tudo sim. Até o que eu sei. Imagine o que eu n˜ao sei! E nesta jornada, não somos apenas observadores, mas criadores, participantes da narrativa que se desenrola da própria criação, convidados a deixar nossa marca na tapeçaria do tempo através da magia (se magia existe) do meio. Felizes ou não o tapete cresce. A manta cobre e a vida segue. A aula termina aqui. No proximo capitulo estudaremos as estações do ano. Porque o resto precisa de um pouco mais do que cinquenta minutos.